Você sabe o que é Centro de Serviços Compartilhados ou CSC? Estamos falando de uma forma de organização que padroniza e centraliza todas as atividades de uma empresa em um só lugar. Ou seja, deixa as informações mais acessíveis.
Também conhecido como shared service center — ou SSC, em inglês — é uma tática muito útil e que pode ser aplicada em diversas áreas. Aliás, uma pesquisa feita pelo Statista mostrou que os setores mais beneficiados pelo CSC são: financeiro, tecnologia da informação e recursos humanos.
Ficou curioso para aprender mais sobre o assunto? Então, siga com a leitura! Neste artigo, explicamos:
- o que é e como funciona o centro de serviços compartilhados;
- melhores práticas para adotar um;
- principais indicadores para acompanhar.
Não perca tempo e confira!
O que é Centro de Serviços Compartilhados?
Um Centro de Serviços Compartilhado — também conhecido pela sigla CSC — é uma maneira de organizar processos que padroniza diversas atividades para o funcionamento de uma empresa. No geral, trata-se de uma maneira centralizar as ações e processos do negócio em um único lugar.
Para ficar mais claro, imagine o seguinte exemplo. A companhia tem várias filiais e, cada uma tem seu próprio setor de Recursos Humanos (RH). Neste cenário, um CSC é uma unidade que recebe as solicitações de todos os RHs.
Assim, os pedidos são facilmente analisados e repassados para os responsáveis. Na prática, o fluxo de trabalho fica integrado em um só lugar, atendendo às demandas de toda a companhia.
Vale destacar que o CSC não é aplicado apenas entre departamentos semelhantes. Na verdade, é possível usá-lo para ligar todos os setores da empresa, melhorando a comunicação interna.
Como funciona um centro de serviços compartilhados?
Na prática, um Centro de Serviços Compartilhados funciona integrando alguns ou todos os setores de uma empresa. O trabalho passa pela descrição dos processos para fazer com que todas as ações sigam um passo a passo predefinido e, em seguida, pela automatização de atividades.
Para compreender melhor, voltemos ao exemplo do RH. Neste caso, o funcionamento do CSC começa estabelecendo o fluxo de trabalho do setor, como as etapas para uma nova contratação ou liberação das férias de um colaborador.
Em seguida, vem a automatização dos processos. Aqui, é possível enviar o pedido de férias para o CSC que, por sua vez, analisa a solicitação e repassa para os responsáveis por fazer a liberação.
Ao mesmo tempo, o CSC também funciona ligando o RH a outros setores, como o de vendas. Assim, é possível acessar informações para definir o pagamento das comissões aos vendedores, já que tudo é integrado.
Ficou claro? Então, vamos explorar um pouco mais sobre quais são as melhores práticas para implementar um CSC funcional e assertivo!
Quais são as melhores práticas para um CSC?
Não basta apenas adotar esse modelo de organização e esperar que ele faça todo o serviço por conta própria. Na verdade, é preciso que a empresa adote boas práticas para facilitar a implementação do CSC e trazer os resultados esperados.
Nesse sentido, as melhores ações envolvem:
- Mapeamento dos processos, para identificar os pontos fortes e fracos do negócio, bem como suas necessidades atuais;
- Escolha das ferramentas de apoio, como plataformas para automação de tarefas;
- Treinamento dos colaboradores, já que o time precisa aprender a usar as novas tecnologias;
- Criação e acompanhamento dos indicadores corretos para ter insights precisos sobre os resultados do CSC.
Aplicando os passos acima e contando com a ajuda da tecnologia, você adota o Centro de Serviços Compartilhados na gestão do seu negócio com facilidade.
>>>> Aproveite e leia: automação inteligente em centro de serviços compartilhados (CSC)
Quais os principais indicadores do CSC?
Lembra que falamos no tópico anterior que uma das melhores práticas para um Centro de Serviços Compartilhados é o acompanhamento dos indicadores certos?
Pois bem. Logo abaixo, trouxemos 4 KPIs que você precisa acompanhar para garantir o sucesso da sua estratégia. Confira!
1. Nível de produtividade individual
Um dos principais indicadores para centros de serviços compartilhados é o nível de produtividade individual. Isso é, o quanto cada colaborador produz durante o horário de trabalho.
Aqui, é necessário comparar os níveis de produtividade antes da implementação do CSC e depois. Se a empresa fez a tarefa de casa corretamente, é esperado que haja uma diferença positiva considerável após o uso do método.
2. Taxa de assertividade
O segundo indicador que você deve acompanhar é a taxa de assertividade. No caso, é preciso analisar se o método adotado cumpriu com seus objetivos, como por exemplo otimizar o processamento da folha de pagamento no setor de RH. É, basicamente, calcular os acertos.
3. Taxa de erros
Ao mesmo tempo, é interessante acompanhar a taxa de erros. A intenção aqui é que ocorra uma redução considerável após a adoção do CSC.
Por isso, é crucial analisar a quantidade de erros nos processos operacionais que aconteciam antes e os que acontecem após a implementação do método. Dessa maneira, fica fácil descobrir se a estratégia é efetiva ou não.
4. Redução dos custos
O último indicador para centro de serviços compartilhados é a redução de custos. O objetivo é analisar os custos que a empresa tinha por departamento antes da adoção do CSC e comparar com os valores gastos depois.
Porém, é vital que a métrica não seja usada sozinha, já que também é preciso considerar a qualidade do serviço. Resumindo, os custos devem cair, mas o serviço deve ter a mesma qualidade ou melhorar.
Nesse sentido, o ideal é acompanhar todos esses indicadores ao mesmo tempo. Com isso, você ganha uma visão mais ampla dos resultados e compreende melhor a eficácia da estratégia de implementação do CSC.
>>>> Não deixe de conferir: como implementar o CSC com a gestão inteligente de processos
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