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PMBOK: o que é, para que serve e como implantar na empresa

pmbok

Gerenciar os procedimentos primeiro corretamente é o primeiro passo para líderes que buscam otimizar seus resultados. Neste sentido, o alinhamento de processos do PMBOK é uma excelente alternativa. Essa metodologia, elaborada pelo PMI (Project Management Institute), reúne as melhores práticas, padrões, processos e diretrizes de reconhecimento internacional para a gestão das atividades.

Aliás, o próprio PMI aponta dados importantes sobre a adoção de processos do PMBOK para os negócios. Segundo o estudo, a demanda global por profissionais que conheçam a metodologia pode crescer 64% entre 2025 e 2035. De acordo com o relatório, ao adotar essa disciplina, você reduz as consequências da economia global altamente volátil.

Mas, afinal, o que é essa ferramenta? O que é o guia PMBOK? Como esse sistema auxilia no gerenciamento de projetos?

Essas e outras questões você vê neste conteúdo! Continue a leitura e saiba como os processos do PMBOK agregam valor ao seu negócio!

O que é o guia PMBOK?

O Project Management Body of Knowledge — PMBOK Guide — é um documento oficial do PMI, que reúne e organiza um conjunto de práticas, princípios e diretrizes eficazes para o gerenciamento de projetos. Seus principais objetivos são:

  • padronizar a linguagem e os processos que compõem um projeto;
  • fornecer diretrizes para gerenciá-los com mais eficiência e eficácia;
  • servir como base para certificações profissionais.

O guia PMBOK recebe atualizações constantes, de modo que, para seguir suas instruções, o gestor precisa ter atenção às novidades para evitar ações ultrapassadas.

Para que servem os processos do PMBOK?

O PMBOK tem inúmeras aplicações. Para este conteúdo, selecionamos as 3 principais utilidades dessa metodologia e quais são os seus benefícios para a organização do seu negócio.

1. Padronizar a gestão de projetos

O guia PMBOK define uma linguagem, processos e práticas comuns, internacionalmente reconhecidos, para garantir o entendimento por todas as pessoas envolvidas no fluxo de trabalho. Dessa forma, mesmo novos profissionais, por exemplo, compreendem o ponto exato em que um processo está e podem continuar a executá-lo sem dificuldades.

Dentre os benefícios dessa padronização, destacamos:

  • criação de uniformidade na condução dos projetos, o que reduz a variabilidade;
  • facilidade na capacitação de equipes, uma vez que todos os membros seguem as mesmas regras;
  • serve como base para auditorias e melhorias contínuas, além de certificações profissionais.

2. Melhora na comunicação e alinhamento entre equipes

Com seus princípios e domínios, o PMBOK promove clareza na definição de papéis, responsabilidades e fluxos de informações entre os envolvidos. Uma vez que todos falam a “mesma linguagem”, a comunicação fica mais clara e a transmissão das informações é mais eficiente.

Dentre os benefícios, citamos:

  • redução de falhas na comunicação e mal-entendidos;
  • garantia de que todos os envolvidos estejam alinhados aos objetivos do negócio;
  • melhora no engajamento das partes, o que aumenta a colaboração e a transparência.

3. Aumentar a taxa de sucesso dos projetos

Ao orientar as equipes na aplicação de boas práticas de planejamento, monitoramento e controle, há uma contribuição direta do PMBOK para a efetividade dos projetos. Afinal, com processos padronizados, comunicação clara e objetivos bem definidos, a trilha para o sucesso é muito mais linear e certa.

Os principais benefícios desse aspecto são:

  • aumento das chances de entregas no prazo, dentro do orçamento e com mais qualidade;
  • identificação precoce de riscos e adoção de medidas corretivas, que reduzem gastos e consumo de recursos;
  • geração de valor real ao negócio, por meio de entregas sustentáveis e direcionadas.

Estes são apenas alguns pontos em que o PMBOK impacta positivamente seu negócio. Reunidas, essas características também refletem em ganho significativo de produtividade e redução de custos expressiva, graças aos resultados assertivos e sem necessidade de retrabalho.

As principais áreas de conhecimento do PMBOK

As áreas de conhecimento são categorias fundamentais, responsáveis por organizar os processos de gerenciamento de projetos com PMBOK. Cada disciplina aborda um aspecto específico da gestão e é indispensável para o sucesso da metodologia. Conheça cada uma a seguir.

1. Integração

Esta área trata da coordenação de todos os elementos do projeto e visa garantir que os diferentes processos e atividades funcionem de forma unificada. As principais atividades nesta disciplina são:

  • desenvolver um termo de abertura para o projeto;
  • criação de um plano de gerenciamento;
  • monitoramento e controle do trabalho;
  • gerenciamento de mudanças via controle integrado;
  • encerramento formal do projeto ou fase.

As vantagens da integração são:

  • mais coerência entre o escopo, cronograma, orçamento, riscos e qualidade;
  • auxílio na tomada de decisões estratégicas quando há conflito entre objetivos;
  • centralização da gestão de mudanças;
  • redução da desorganização e retrabalho.

2. Gerenciamento do escopo do projeto

Essa área define as entregas do projeto (escopo do produto) e como serão feitas (escopo do trabalho). É também nesta etapa em que você exclui o que não é parte do objetivo — ou seja, as redundâncias ou eventuais atividades que não agregam valor.

As principais atividades são:

  • coleta de requisitos junto aos stakeholders;
  • definição detalhada dos escopos;
  • criação da EAP (Estrutura Analítica do Projeto);
  • validação das entregas;
  • controle de mudanças.

Os benefícios desse gerenciamento são:

  • mais controle sobre o crescimento do escopo, de modo a evitar crises;
  • garantia de alinhamento entre as entregas e as necessidades do cliente;
  • possibilidade de um planejamento mais preciso de tempo, custos e recursos.

3. Gerenciamento do cronograma do projeto

Envolve o planejamento, desenvolvimento e controle do tempo necessário para a realização de todas as atividades do projeto, a fim de cumprir corretamente os prazos. Aqui, o objetivo é evitar atrasos e, sempre que possível, otimizar o período entre recebimento e entrega das demandas.

As atividades de gerenciamento de cronograma são:

  • identificar e sequenciar atividades do projeto;
  • estimar a duração de cada atividade;
  • desenvolver o cronograma com técnicas do PMBOK;
  • monitorar e atualizar os progressos.

Já os benefícios são:

  • garantia das entregas dentro dos prazos;
  • detecção prévia dos atrasos para desenvolver soluções;
  • facilitação dos ajustes de recursos e prioridades conforme necessário.

4. Gerenciamento de custos do projeto

Trata do planejamento e controle dos recursos financeiros do projeto e visa garantir sua conclusão dentro do orçamento previsto. É uma questão crucial para evitar desperdícios e gastos desnecessários e impacta diretamente o financeiro da companhia.

As atividades são:

  • estimar custos de mão de obra, materiais, aquisições, reservas;
  • determinar o orçamento total do projeto;
  • monitorar os gastos reais e comparar com o planejado;
  • utilizar técnicas como EVM (Earned Value Management — gestão de valor agregado).

As vantagens são:

  • redução nos riscos de extrapolar o orçamento;
  • mais clareza para tomar decisões baseadas em dados;
  • aumento na confiança de patrocinadores e partes interessadas.

5. Gerenciamento de qualidade do projeto

Este aspecto foca na qualidade dos produtos, processos e entregas do projeto. O objetivo é garantir resultados mais assertivos e menos variáveis, de modo a satisfazer tanto as metas do negócio quanto às expectativas do cliente.

As atividades dessa área são:

  • planejar padrões e critérios de qualidade;
  • realizar auditorias de processos e testes de produtos;
  • implementar melhorias contínuas durante o projeto.

As vantagens são:

  • redução de retrabalho, erros e falhas nas entregas;
  • aumento na satisfação do cliente e melhoria na reputação da equipe;
  • contribuição para produtos mais duráveis, úteis e eficazes.

6. Gerenciamento dos recursos do projeto

Abrange a identificação, aquisição, desenvolvimento e gerenciamento de recursos humanos, físicos e materiais do projeto. O objetivo é evitar a aquisição de artigos ou o uso de força de trabalho em atividades que não agregam valor às operações.

As atividades são:

  • planejar recursos (pessoas, equipamentos, ferramentas);
  • contratar, treinar e integrar membros da equipe;
  • monitorar o desempenho da equipe e conflitos;
  • gerenciar o uso de recursos físicos.

Os benefícios são:

  • otimização do uso de talentos e ativos;
  • melhora na motivação e produtividade da equipe;
  • menos sobrecarga ou carência de recursos.

7. Gerenciamento das comunicações do projeto

Garante informações certas e sua correta distribuição, armazenamento e recuperação por todas as partes do projeto. A ideia é assegurar que todas as informações transmitidas e recebidas sejam livres de erros e bem detalhadas.

As atividades são:

  • identificar as necessidades de comunicação dos stakeholders;
  • definir a frequência, formato e canal das mensagens;
  • distribuir relatórios e acompanhar a efetividade das comunicações.

Já as vantagens são:

  • menos mal-entendidos, conflitos e ruídos na equipe;
  • mais transparência e alinhamento contínuo;
  • relacionamento mais forte com clientes e patrocinadores.

8. Gerenciamento de riscos do projeto

Foca na identificação, análise e resposta a eventos incertos que podem impactar negativamente o projeto. O objetivo é evitar prejuízos, de qualquer natureza, e garantir entregas mais assertivas e menos variáveis.

As atividades são:

  • planejar a gestão de riscos;
  • identificar riscos e oportunidades;
  • analisar a probabilidade e impacto;
  • desenvolver planos de respostas e contingências;
  • monitorar os riscos ao longo do projeto.

Os benefícios são:

  • menos impactos negativos e perdas;
  • melhoria na capacidade de aproveitar oportunidades;
  • mais segurança e previsibilidade ao projeto.

9. Gerenciamento das aquisições do projeto

Lida com o processo de comprar ou contratar produtos, serviços ou resultados de fora da equipe. A ideia é planejar a logística completa, de modo a evitar aquisições de mais ou menos recursos.

As atividades dessa área são:

  • planejar o que será adquirido externamente;
  • selecionar fornecedores e negociar contratos;
  • monitorar o desempenho contratual;
  • encerrar contratos.

As vantagens são:

  • garantia de qualidade e cumprimento de prazo das entregas;
  • redução de riscos legais e contratuais;
  • melhora na relação custo-benefício com fornecedores.

10. Gerenciamento de partes interessadas

Foca em identificar todas as pessoas, grupos ou organizações afetadas pelo projeto e gerenciar expectativas, influências e engajamento das pessoas.

As atividades são:

  • identificar stakeholders e mapear seus poderes e interesses;
  • planejar estratégias de engajamento;
  • comunicar-se proativamente com todas as partes;
  • monitorar e ajustar o engajamento conforme o avanço do projeto.

Já os benefícios são:

  • construção de relacionamentos sólidos e colaborativos;
  • redução de resistência e conflitos;
  • aumento no apoio institucional e político ao projeto.

Grupos de processos e exemplos de projeto PMBOK

Os grupos de processos de gerenciamento de projetos são fases sequenciais que compõem o escopo. Cada um contém atividades específicas, responsáveis por orientar o planejamento, execução e finalização das entregas com sucesso.

Embora o PMBOK utilize o termo “grupo de processos”, as tarefas não são fases do projeto, mas sim conjuntos de atividades que ocorrem em momentos diferentes ao longo do ciclo de vida dos procedimentos. Veja, a seguir, quais são e exemplos de cada um.

Iniciação

Visa definir um novo projeto ou nova fase e autorizar seu início formal.

Um exemplo é a empresa que desenvolve um novo aplicativo de agendamento médico. Neste cenário, o gerente de projetos cria o termo de abertura, define o escopo inicial, orçamento e responsáveis.

Como benefícios, a iniciação garante mais clareza sobre os motivos do projeto, define quem tem autoridade para quais decisões e inicia o envolvimento de stakeholders mais importantes.

Planejamento

Estabelece todos os planos necessários para orientar a execução e controle do projeto.

Por exemplo, a criação de um planejamento detalhado para o aplicativo de agendamento. Aqui, é preciso definir as funcionalidades, prazo de entrega, orçamento e possíveis riscos, como atrasos ou falhas técnicas.

Os benefícios são um direcionamento mais claro, redução dos erros, retrabalho e antecipação e mitigação de riscos.

Execução

Coloca em prática os planos da etapa anterior e organiza a realização dos trabalhos até o momento da entrega.

Imagine que, durante a execução do aplicativo de agendamento, a equipe de desenvolvedores programa as funções do sistema e, ao mesmo tempo, o setor de design cria interfaces e o marketing planeja o lançamento.

Aqui, os benefícios são entregas concretas, garantia de equipes mais engajadas e coordenadas e facilidade no cumprimento de prazos e metas.

Monitoramento e controle

Acompanha o desempenho do projeto e garante sua permanência dentro dos limites planejados nas etapas iniciais.

No nosso exemplo, após duas semanas de desenvolvimento, os profissionais percebem que a funcionalidade de login está atrasada. Neste caso, o gerente convoca uma reunião para ajustar o cronograma e acelerar a entrega.

Os benefícios neste grupo são respostas mais rápidas aos problemas, garantia de entregas completas e informações mais claras para os envolvidos.

Encerramento

Por fim, o último grupo visa finalizar formalmente o projeto, validar as entregas e registrar os aprendizados.

No exemplo da criação do aplicativo de agendamento, após seu lançamento, ocorre a validação por parte do cliente. Os contratos com desenvolvedores terceirizados são encerrados, a equipe registra todas as ocorrências (positivas e negativas) para utilizá-las futuramente.

Ao final, os benefícios são mais satisfação com as entregas, liberação de equipes e recursos para outros projetos e preservação do conhecimento para melhorar a gestão futura.

Saiba como aplicar o gerenciamento de projetos com PMBOK na prática

Agora que você já conhece exemplos de projeto PMBOK, é natural que se pergunte como aplicar as orientações deste guia aos seus negócios — e como obter as vantagens que o acompanham!

Implementar esse modelo organizacional significa transformar seus princípios e processos em ações adaptadas à realidade de cada organização e projeto. Embora o manual traga uma abordagem padronizada, sua eficácia depende de estratégia, inteligência, contextos e, claro, ferramentas adequadas.

Basicamente, são duas etapas-chave:

  1. Adaptação ao contexto de cada empresa: você precisa encaixar seus processos às boas práticas do PMBOK. Para tal, analise:
  • tamanho e complexidade dos projetos;
  • cultura organizacional;
  • recursos disponíveis;
  • maturidade do projeto.
  1. Adoção de ferramentas de gestão e automação: o PMBOK fica mais eficiente com apoio de ferramentas tecnológicas para automatizar os processos e organizar as informações.

E sabe qual plataforma te auxilia na estruturação baseada no guia PMBOK? A Lecom!

Com nossas soluções, você mapeia todos os processos, estabelece metas e objetivos específicos e claros e facilita a comunicação para assegurar a compreensão por todas as partes do projeto.

Quer saber mais sobre como podemos te ajudar? Conheça o sistema de BPM (Gestão de Processos de Negócios) da Lecom e explore um mundo de possibilidades para transformar seu fluxo de trabalho. 

Foto de Rafael Silva

Rafael Silva

Gerente de Marketing

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