Estudo sobre o Perfil das Organizações que trabalham com BPM
Damos início a mais uma série de posts sobre o atual cenário do BPM no contexto brasileiro, trazendo os resultados da 1ª Edição da Pesquisa Nacional em Gerenciamento de Processos de Negócio realizada em 2013.
A pesquisa foi realizada pela ABPMP Brasil, com o objetivo de identificar o status e evolução do Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) nas organizações brasileiras, tanto públicas quanto privadas e está disponível no site da BPM Global Trends.
A iniciativa se destaca por sua importância para o mercado de BPM, pois permite visualizar dados importantíssimos como o perfil das organizações, há quantos anos a organização vem trabalhando com o Gerenciamento de Processos de Negócio, quais foram os motivadores para introdução do BPM, perfil dos profissionais que trabalham com BPM, histórico e Status atual das organizações que utilizam a filosofia, resultados alcançados através do BPM e maturidade das iniciativas, bem como tecnologias e notações utilizadas.
Hoje, em nosso primeiro post desta série, falaremos sobre o Perfil das Organizações que trabalham com BPM. A seguir trazemos alguns dados importantes, acompanhados de nossa Análise: Primeiramente, pode-se observar através do gráfico 1 uma predominância de organizações da rede privada que trabalham com BPM (68%), seguida pela rede pública que também possui uma fatia considerável (26%) e pelas organizações de Economia Mista (5%) e ONGs e OSCIPs (1%).
Quanto à unidade federativa das organizações que utilizam BPM, a região Sudeste aparece com bastante destaque através dos estados de São Paulo (32%) e Rio de Janeiro (14%). Ainda merecem destaque o Rio Grande do Sul (10%), Bahia (9%) e Distrito Federal (9%), como podemos observar no gráfico 2:
No quesito Receita das organizações, podemos verificar que a maioria das empresas e organizações estão situadas na faixa das que possuem mais de R$ 300 milhões de receita, cerca de 52%, enquanto as que obtêm receita entre R$ 50 e 300 milhões aparecem na segunda posição, com 29%, e as que possuem de R$ 20 a 50 milhões estão em último, com 19%.
Quando observamos o gráfico 4, podemos identificar que 59% das organizações possuem mais de 1000 colaboradores, ou seja, as iniciativas de BPM se situam mais em organizações de grande porte, enquanto que organizações que possuem 500 a 1000 colaboradores responderam por 15% na pesquisa e as que possuem de 100 a 500 colaboradores ficaram com 24% desta parcela.
De maneira geral, nesta primeira parte do estudo pode-se observar uma predominância de organizações que possuem iniciativas em BPM na região Sudeste, na rede privada, em organizações de grande porte e com receitas maiores que R$ 300 milhões. Dessa forma, pode-se afirmar a filosofia BPM vem sendo adotada por uma parcela considerável de grandes organizações no Brasil. Fique atento para nosso próximo post desta série! Você também pode acessar a pesquisa completa através do deste link!