A “Shared Economy” ou Economia Compartilhada/Colaborativa em português, não modifica o estilo de vida das pessoas, mas propõe uma nova forma de consumir focada no usufruir (serviço) substituindo o paradigma da posse do bem (produto). É um ecossistema socioeconômico construído em torno do compartilhamento de recursos humanos e físicos. Ele inclui o compartilhamento da criação, produção, distribuição, comercialização e do consumo de bens e serviços por pessoas e organizações diferentes. De forma simplista, são serviços e startups que permitem o intercâmbio através da tecnologia.
A “Shared Economy” não modifica o estilo de vida das pessoas, mas propõe uma nova forma de consumir focada no usufruir (serviço) substituindo o paradigma da posse do bem (produto).
Basicamente, pense em um item qualquer que não é mais usado em um estabelecimento comercial por exemplo, a proposta dessa economia é de redistribui-lo para um outro local que ele será usado.
A ideia do lifestyle é de compartilhar recursos… Dinheiro, habilidades e tempo… As pessoas compram produtos pensando nos benefícios, não no objeto material.
Mas esse modelo econômico é novo? Na verdade, o insight da sociedade aconteceu na crise financeira de 2008 (a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929), quando começamos a refletir que nosso modelo de consumismo não era sustentável. Alguns dos fatores foram e são, as preocupações com o meio ambiente, a recessão global, as redes sociais, apps, novas tecnologias e por aí vai.
Pensemos no famoso app Airbnb, serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações, se as pessoas passarem a não precisar mais de hotéis, como ficará a indústria hoteleira? Qual o impacto para toda essa cadeia, fornecedores, colaboradores, etc? A indústria entra em colapso e as empresas tradicionais se revoltam com a concorrência, está lembrado(a) da revolta dos taxistas e moto taxistas quando o Uber começou a operar no Brasil?
Essa inovação na internet tem causado uma importante alteração tecnológica nos modelos de negócio e esta disrupção é inevitável! Então, que tal pensarmos em reexaminarmos nosso modelo atual? Precisamos ir ao encontro do fenômeno e enxergar as oportunidades desse novo cenário. Segundo dados, da PricewaterhouseCoopers a projeção de movimentação global da tendência em 2025 é de US$ 335 bilhões.
A resposta desse artigo é sim! Sem rodeios, a economia compartilhada impactará todos os negócios, alguns segmentos de mercado sofrerão mais e outros menos. Dentro de um paradigma completamente novo, da transformação da experiência/interação dos clientes, eles passarão a exigir das empresas tradicionais, a mesma conveniência, processos ágeis e digitais, colaboração do serviço e eficiência contínua. Sua empresa está pronta para essa transformação digital?
A área de TI tem grande responsabilidade nesse cenário, pois esse modelo só se tornou possível através do uso da tecnologia, big data & analytics, cloud computing, IoT, cognitive systems, mobility, etc.
De forma prática, a rápida e contínua evolução tecnológica está transformando indústrias e criando concorrências inesperadas, além de um cenário competitivo inteiramente desconhecido.
A pergunta é, como nos preparar para essa transformação? Proponha dinâmicas com os executivos para debater o futuro; enxergue as empresas de outros segmentos; mapeie as empresas da internet; estude os novos negócios criados por startups; implemente novas soluções.
BPM ou Business Process Management (Gestão de negócios + TI = otimização dos resultados das organizações) por exemplo, fornece o modelo ideal de Solução para enfrentar e resolver os problemas de gerenciamento de processos de qualquer segmento, seja de empresas privadas ou mesmo públicas. Atendendo dessa forma, a serviços customizados com as necessidades mais exigentes (processos ágeis), mais especificamente, dos clientes da economia colaborativa.
BPM possibilita projetar, desenvolver, implantar, monitorar e otimizar processos de negócios automatizados desde a concepção à execução para melhoria e eficiência contínua. O mais importante disso, as organizações se tornam adaptáveis, ágeis e pró-ativas nas respostas às mudanças, que como vimos, é a única constante.
Fontes:
http://blog.lecom.com.br/blog
http://www.pwc.com.br/
https://www.statista.com
http://educandoseubolso.blog.br/
http://tab.uol.com.br/
http://brasileconomico.ig.com.br/
http://consumocolaborativo.cc/
http://www.ihu.unisinos.br/
http://www.thepeoplewhoshare.com/
http://blogs.estadao.com.br/
http://www.labnetwork.com.br/