No Blog Lecom, as quartas-feiras são dias importantes para apresentar mais sobre a atuação da Lecom, assuntos aos quais nos propomos a empenhar ênfase e contribuições de parceiros e organizações parceiras. É o Lecom em Ação! Dando continuidade à série de posts que estamos veiculando com força, qualidade e profundidade sobre o assunto Gestão de Processos, trazemos hoje uma contribuição da organização parceira Magic Software Brasil, através de seu CEO Rodney Repullo. O assunto a ser explorado tem a ver com uma possibilidade que afeta diretamente os resultados da gestão, a agilidade nas entregas e a “qualidade de vida” do profissional envolvido. Estamos falando de Mobilidade! Leia de seguida o artigo “Porque a Mobilidade Corporativa passa pela gestão por Processos?”
O incrível avanço que estamos presenciando dos smartphones e tablets, aliado à melhoria da infraestrutura de comunicações, trouxe novos usuários ao mundo digital, inicialmente com aplicativos pessoais como redes sociais, e-mails, agenda entre outros. A “Bola da Vez” agora são as aplicações corporativas, pois os usuários estão com o dispositivo nas mãos e já preparados para usá-las. A demanda por aplicações que viabilizem maior agilidade e interatividade com os processos das empresas é real e atual.
O equívoco que pode ocorrer aqui, é a utilização da metodologia convencional de desenvolvimento de aplicações corporativas que produzem menus, telas e relatórios, sem nenhuma conexão explícita com os processos da empresa. O usuário móvel necessita interagir pontualmente e de forma ágil com a empresa, o que inviabiliza a metodologia convencional de desenvolvimento de sistemas, por focar em tarefas sem privilegiar o controle e o dinamismo dos processos.
E onde entra a Gestão por Processos? É a definição explícita dos processos da empresa que auxiliará na identificação de etapas que podem ser executadas pelos usuários móveis e que podem ser transferidas aos seus dispositivos. A visão de processos, que tratamos em um post anterior, é fundamental para que as aplicações corporativas tenham êxito na tarefa de dar velocidade à comunicação entre a empresa e os usuários móveis.
A boa noticia é que muitas ferramentas de BPMS (Busines Process Management System) e Workflow, como o Lecom BPM, já oferecem, além da capacidade natural de mapear explicitamente os processos, a capacidade de executá-los em dispositivos móveis. Dessa forma, uma vez identificadas as etapas que ficarão a cargo dos usuários móveis, a ferramenta as transfere automaticamente para que possam ser executadas em seus dispositivos. É o perfeito casamento da Gestão por Processos com a Mobilidade Corporativa. Mas sem exageros, não estamos dizendo que é necessário ter 100% dos processos mapeados para iniciar o uso de aplicações móveis corporativas. É sempre bom temperar tudo isso com bom senso. Agora, mesmo se você não utiliza uma ferramenta como essa e pretende ter uma aplicação corporativa em dispositivos móveis, não deixe a visão de processos de lado e parta para um desenvolvimento específico buscando definir com exatidão as tarefas a serem executadas pelos usuários em trânsito, pois eles não terão paciência para utilizar aplicações genéricas que não sejam 100% aderentes às suas necessidades.